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Governo do Estado não apresenta índice de reajuste salarial e marca nova reunião com sindicatos


Nessa sexta-feira (dia 11), lideranças de sindicatos e entidades que representam cerca de 40 carreiras se reuniram com representantes do governo do Estado através do Fórum Dialoga. Conforme já adiantado pelo Sinterpa, o Executivo não apresentou índice de reajuste salarial dos servidores públicos, mas se comprometeu em apresentá-lo no final de março, em reunião agendada para o dia 31.


Muitos sindicalistas presentes na reunião deixaram claro que suas categorias consideram inaceitável um reajuste abaixo da inflação de janeiro de 2014 a abril de 2015, que é de cerca de 15%. Já as demandas e distorções de cada carreira serão debatidas separadamente com cada sindicato a partir de abril.


“O governo está protelando as discussões do índice do reajuste, em função da crise econômica. Mas o nosso Estado foi um dos poucos do Brasil que a arrecadação cresceu em 2015. O servidores estão em sérias dificuldades com a deterioração do poder de compra dos salários”, avalia o presidente do Sinterpa, Edimilson Volpe. Para ele, alguns cargos da Agraer têm salários tão baixos que os servidores estão com dificuldades de sobrevivência.


Na próxima quinta-feira (dia 17), será realizada uma reunião dos sindicatos com o DIEESE para calcular as perdas salariais dos últimos dois anos, visando subsídio mais aprofundado do índice de reposição a ser reivindicado.


Reivindicações Sinterpa

As demandas das carreiras da Agraer que serão apresentadas separadamente aos representantes do governo do Estado são:

- implantação do piso salarial profissional, para nível superior, contido em legislação federal para os profissionais do sistema CREA e CRMV, sendo este piso correspondendo a nove salários mínimos atuais;

- para as demais carreiras, o piso proposto vai estar vinculado com o piso superior, sendo de 50% a 60% para os servidores de nível médio e 30% de nível fundamental;

- mudanças imprescindíveis no PCCS da carreira da Agraer (Lei 4.188/2012);

- mudança no horário de atendimento na sede e postos da Agraer de 8 para 6 horas diárias, já que 90% dos servidores estaduais já cumprem esta jornada de trabalho.

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