Sindicatos se reúnem com Federação para discutir questões inerentes aos servidores estaduais

No último dia 20 de junho, sindicatos que representam categorias dos servidores estaduais, entre eles o Sinterpa, se reuniram com representantes da Feserp/MS (Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais). Em pauta, estavam questões a serem discutidas no âmbito da federação, que não estavam acontecendo em virtude do falecimento recente do presidente da Feserp/MS, Rudney Vera de Carvalho (que ocorreu no dia 27 de maio).
Na reunião, ficou definido que a Fersep/MS vai convocar os sindicatos associados para uma reunião no próximo dia 30 de junho, para discutir os seguintes assuntos:
- falta de reajustes em salários dos servidores que tem PCI;
- acordo com o governo federal para renegociação de dívida estadual em troca de ausência de reajuste salarial;
- falta de correção no valor da diária estadual para R$ 85,00;
- Projeto de Lei para alteração na Previdência Estadual;
- questões relativas a meritocracia.
Ficou acordado também que os diretores da Federação vão tentar agendar uma audiência com representantes do governo do Estado para discutir assuntos referentes a questões da negociação salarial, com destaque para a Parcela Constitucional de Irredutibilidade (PCI) dos servidores de algumas carreiras, dentre elas, da Agraer.
Esses assuntos depois serão discutidos com a Secretaria Estadual de Administração e Desburocratização).
Para o presidente do Sinterpa, Edimilson Volpe, há várias questões pendentes que precisam ser negociados com o governo do Estado, em especial preocupação com o acordo de renegociação da dívida com o governo federal: “Em contrapartida nessa renegociação da dívida, o governo do Estado se comprometeu em realizar alguns ajustes, entre eles, não conceder aumento real aos servidores. Isso é muito preocupante, já que desde este ano já não tivemos um reajuste satisfatório”, comentou.
O Sinterpa também está acompanhando ativamente a implantação do Programa de Gestão por Competências por parte do Executivo. “Para a adesão efetiva dos servidores, será necessário um processo transparente, sem copiar exemplos ruins de outros Estados da federação onde a implantação não foi satisfatória. Para que esse projeto não se torne um fator de descrédito para o governo e desmotivação dos servidores, mas que venha em benefício dos servidores, do Estado e da sociedade", comentou o presidente do sindicato.