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Sinterpa inicia discussões sobre reajuste salarial com governo do Estado

  • Assessoria Sinterpa
  • 25 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

Nessa segunda-feira (dia 24), a diretoria do Sinterpa esteve reunida com os representantes do Governo do Estado por meio da Secretaria de Administração e Desburocratização (SAD). Em pauta, a data base dos servidores públicos estaduais, que é agora em maio.


Para 2017, além da reposição da inflação, o sindicato vai pedir um índice que conceda ganho real para os servidores. O Sinterpa vai insistir na proposta de atendimento do mínimo profissional no nível superior (9,0 salários mínimos), indexando o salário dos demais cargos da Agraer e Semagro: 60%, 50% e 30% para os técnicos de nível médio, administrativos e nível fundamental, respectivamente. A entidade também vai continuar as negociações para conseguir adicional de capacitação e de insalubridade.


Segundo o presidente do Sinterpa, Edimilson Volpe, na reunião também foi discutida a situação do governo do Estado, os impactos das reformas da previdência e administrativa e avaliação de desempenho.


“Também debatemos os casos específicos de problemas funcionais da Agraer e da Semagro, dos celetistas da Agraer, dos servidores de nível fundamental da SAD que atuam na Agraer, de funcionários lotados em outros órgãos que trabalham na Agraer, bem como as dificuldades de aposentadorias. Temos diversas demandas específicas das categorias que precisamos resolver”, comentou.


Abono salarial e resposta às reivindicações

Sobre o abono salarial, o governo enviou, nessa semana, legislação para a Assembleia Legislativa prorrogando-o por um ano. Em duas ou três semanas, haverá nova reunião com a SAD, onde as demandas do Sinterpa serão respondidas.

Reivindicação conjunta das carreiras

Em reunião do Fórum dos Servidores Públicos do MS, nesta terça-feira (dia 25), com a assessoria técnica do DIEESE, foram analisadas as contas do governo do Estado, sendo comprovado que, realmente, não estão boas. Segundo a representante do DIEESE, Andreia Ferreira, o governo do Estado tem uma margem de apenas 3% de aumento da folha de pagamento do funcionalismo para não ultrapassar o teto da Lei de Responsabilidade Fiscal.


Por outro lado, segundo o secretário adjunto da SAD, Édio Viegas, o Executivo busca novas fontes de recursos, principalmente, com o ressarcimento da União de parte das perdas de receita do Estado causadas pela drástica redução de importação do gás da Bolívia e também as perdas causadas pela Lei Kandir, o que daria mais fôlego financeiro aos cofres do governo.


Diante dessa situação, a reivindicação conjunta dos servidores públicos estaduais é por uma reposição salarial de 7,45% e manutenção do abono, o que minimizaria as perdas inflacionárias.


Essa negociação geral será iniciada a partir do início de maio, uma vez que os sindicatos e federações que compõem o Fórum entendem que nesta semana as energias devem ser totalmente concentradas na organização do grande ato contra a reformas da previdência e trabalhista a ser realizado no dia 28 (sexta-feira).


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