Agricultores familiares apostam em produção hidropônica em Angélica
- Assessoria Sinterpa
- 7 de jul. de 2017
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Os gestores de Desenvolvimento Rural, George Pereira e Edison Cassuci, que atuam na Agraer de Angélica, visitaram a propriedade rural da família Brumatti, que produz hortaliças em cultivo hidropônico, principalmente de folhosas, tais como: alface, rúcula, agrião e almeirão.

Na hidroponia, o cultivo não ocorre no solo. As raízes recebem uma solução que contém água e os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. “O processo de hidroponia apresenta várias vantagens em relação às formas de cultivo tradicionais, como o crescimento mais rápido, maior produtividade, aumento à proteção da planta contra o ataque de pragas e doenças, possibilita o plantio fora de época e menores riscos ante as diversidades climáticas”, citou o engenheiro agrônomo Edison Cassuci Ferreira.
Tanto a gestão da propriedade quanto a mão de obra necessária para execução das atividades produtivas são oriundas do núcleo familiar. “Nosso principal produto é a alface. Atualmente, fornecemos para o mercado do município e região, porém, nossa produção conta com uma grande variedade de hortaliças, sendo elas, hidropônicas e de cultivo tradicional através de canteiros”, destacou o produtor Heber Brumatti.
O sítio conta com uma área de mais de 5 mil m² destinada às estufas e aos canteiros, o que possibilita a intensificação da produção e a otimização dos insumos e mão de obra, e permite ainda que a maior parte da propriedade possa ser destinada a outras atividades. O empreendimento gera receita e mantém o trabalhador no campo, viabilizando a sucessão familiar.
Parte dos investimentos na estrutura de produção é proveniente do Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Os projetos de crédito foram elaborados pelos técnicos da agência local.
“O espírito empreendedor dos membros da família e a vontade com a qual se dedicam ao trabalho nos fazem acreditar no sucesso da atividade e, com a viabilização do Ceasa de Dourados, temos certeza que a produção poderá ser ampliada”, destacou o engenheiro agrônomo George Pereira.
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