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Produtos orgânicos estão entre as maiores demandas para 2020 em MS


O brasileiro está investindo mais no consumo de alimentos saudáveis. Segundo a Euromonitor Brasil a busca por empórios, onde podem encontrar produtos integrais e orgânicos cresceu em 2019 e promete avanço de 5% nas vendas de 2020. Em Campo Grande, a expectativa é ainda maior, uma das lojas que se dedica ao ramo espera avançar suas vendas em 30%.


De acordo com pesquisa do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica & Sustentável, neste ano, frutas, verduras e alface estiveram entre as principais buscas pelos brasileiros, quando o assunto é orgânico.


A pesquisa também aponta que quem não consome orgânicos justifica pelos preços mais altos em relação aos demais produtos, dificuldade de encontrar e pela falta de costume. Mais de 40% das pessoas que não consumiram produtos orgânicos nos últimos 30 dias, mostram-se dispostas a pagar 1 a 10% a mais, por um produto orgânico.


A capital de Mato Grosso do Sul atualmente possui cerca de 130 empórios, mas são mais de 1500 empresas com CNAE direcionado para alimentação saudável.


De olho no mercado e nos hábitos do campo-grandense a jornalista, Débora Charro, resolveu investir no setor e tem percebido nas planilhas que a tendência mercadológica, é de que as pessoas busquem cada vez mais informações sobre sua alimentação. “Começamos com uma loja empório, sentimos a demanda pela segunda loja, então expandimos para um conceito de mercado natural. Neste fim de ano criamos um ambiente específico para produtos orgânicos e mercearia, que inclui até produtos de limpeza pessoal. O campo-grandense tem buscado informações e anualmente tem colocado mais qualidade na mesa e na sua casa”, explica a empreendedora da Green Souk.


“Há mais de 50 anos minha família se dedica ao comércio de produtos naturais, grãos e especiarias. Essa ligação aconteceu pela descendência libanesa, que se dedica muito ao alimento. Decidimos democratizar o acesso a esses produtos também em Campo Grande, oferecendo um espaço para hortifruti orgânico, mercearia, empório de granel, adega de vinhos e produtos segmentados. São produtos que têm crescido a demanda e que prometem maior saída no ano que vem”, destaca Débora.


Texto: Diego Silva/Agro Agência

Foto: Jill Wellington/Pixabay

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