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Aproveitamento integral da tilápia movimenta diversos setores da economia em Mato Grosso do Sul

  • marcelogk6
  • 29 de jan. de 2020
  • 2 min de leitura

Mato Grosso do Sul está mais uma vez no topo do ranking dos estados que mais exportam carne de peixe para outros países, sendo o responsável pelo envio de 901 toneladas para o mercado externo no ano passado. O que muita gente não sabe, é que o filé representa apenas 30% do pescado, e que o aproveitamento dos outros 70% do peixe, evita o desperdício, promove a sustentabilidade ambiental, e movimenta a economia.


O processo de filetagem em grande escala, resulta numa grande quantidade de resíduos, composto de ossos, nadadeira, vísceras, cabeça e pele. Denominado subproduto, esse material tem destinação diversa, podendo se transformar em farinha, ração, artesanato e até usado para fins medicinais.


O frigorífico Geneseas, em Aparecida do Taboado, por exemplo, faz o aproveitamento integral do material gerado. O aumento na produção de filé de tilápia nos últimos dois anos, também ampliou a produção de óleo, farinha e pele. Segundo a empresa, todo volume gerado é comercializado não só no Brasil, mas também exportado para EUA, Japão e Taiwan.


Com uma produção mensal de 70 toneladas, a Cooperativa dos Piscicultores de Mundo Novo (Coopisc), fornece o material para duas finalidades distintas. “Parte da pele vai para Associação Art Fish, que produz artesanato, e o excedente vai para indústria farinheira”, conta o presidente, Patrick Rierrard. Formada por um grupo de mulheres que transformam a matéria prima em artesanato, a Arts Fish existe desde 2004, e já participou de diversas feiras, inclusive de outros estados, com a venda de peças confeccionadas da pele de peixe, como chaveiros, bolsas, carteiras, agendas e até brincos.


O tratamento e descarte adequados desses subprodutos, não só gera emprego e renda, mas também protege o meio ambiente. O diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), André Borges, explica a importância desse reaproveitamento. “O que antes era um rejeito, hoje é um subproduto, que passa por um processo de industrialização, e depois é comercializado. Não está mais indo para aterro, ou para a lagoa de tratamento para depois ser lançado. Ele está voltando para o processo produtivo de alguma forma e tendo a destinação adequada. Isso é um ganho ambiental muito grande”, pontua.


Foto: Arts Fish (Mundo Novo)

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