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Na pandemia, setor agropecuário de MS registrou saldo positivo na geração de empregos


No acumulado de janeiro a agosto de 2020, Mato Grosso do Sul teve saldo positivo de emprego. A agropecuária no estado gerou 886 novas vagas ocupando o terceiro melhor lugar entre os setores que se destacaram. A informação faz parte do relatório divulgado pelo Ministério da Economia, nessa terça-feira (29).


“O crescimento de empregos formais na base agropecuária no estado está relacionado ao avanço desse setor no período. Considerando que as atividades do agro também são geradoras de insumos para outros setores, o sistema agroindustrial acompanha esse aumento com os frigoríficos de bovinos, suínos e aves, a indústria de açúcar e álcool e a de celulose, o que certamente potencializa a geração de vagas de forma geral”, explica a analista técnica Bruna Mendes.


Neste intervalo, foram 10.057 admissões e 9.171 desligamentos. De acordo com o departamento técnico do Sistema Famasul, o que impulsionou o aumento nas admissões do setor foi a indústria de transformação que está diretamente ligada às atividades do setor rural, demonstrando sua contribuição para a geração de emprego.


O número de pessoas ocupadas na agropecuária, somando os postos de trabalhos oficiais de 2019 e o saldo positivo deste ano, totalizou 68.852.


Exportações de MS

De março a agosto de 2020, em Mato Grosso do Sul, a participação nas exportações de produtos agropecuários aumentou 17,8% se comparado ao mesmo intervalo do ano passado. Conforme levantamento do departamento técnico do Sistema Famasul, os Estados Unidos e a China ampliaram o potencial de compra de itens do agro sul-mato-grossense em 38% e 35%, respectivamente.


“A alta do câmbio beneficia as exportações, torna os produtos brasileiros mais competitivos no mercado externo e, consequentemente, impulsiona a venda de importantes produtos deste setor, como é o caso de celulose, grãos e proteínas”, detalha a analista técnica Bruna Dias.


Entre os principais produtos exportados estão o complexo soja, responsável por 51,6% do total comercializado, produtores florestais, com 25,4% do faturamento, e as carnes, com 15,8%. Os três itens totalizam 93% da pauta exportadora do estado para o período.


Por outro lado, com a valorização do dólar, os produtores rurais sentem o encarecimento dos insumos. “Fertilizantes, defensivos e medicamentos são itens essenciais na atividade desenvolvida no campo e, considerando o momento de pré-custeio da safra 2020/2021, o impacto pode ser negativo no custo de produção”, complementa.


Por: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul

Foto: Freepik/@murilomazzo


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