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Dia do Engenheiro Agrônomo: Celebrando profissionais que transformam vidas no campo

  • tatianamartins3
  • 10 de out. de 2024
  • 4 min de leitura


O Dia do Engenheiro Agrônomo, comemorado em 12 de outubro, é uma data para refletir sobre a importância desses profissionais na sociedade. Sua atuação vai muito além do manejo agrícola; eles são peças-chave na construção de um futuro mais sustentável e no fortalecimento da agricultura familiar, que movimenta a economia rural e preserva as tradições do campo.


Dois exemplos dessa dedicação são Francielle Louise Bueno Melo de Carvalho Malinowski e Oscar Serrou Camy Junior, engenheiros agrônomos atuantes no quadro da Agraer/Semadesc, que compartilham suas trajetórias, desafios e o amor pela profissão.


Francielle, formada pela Unesp de Ilha Solteira em 2006, com mestrado em Sistemas de Produção também pela Unesp, ingressou na Agraer em 2008. Para ela, ser engenheira agrônoma é mais do que uma profissão, é uma conexão ancestral com a terra, que a faz sentir-se ligada às primeiras agricultoras que existiram. "É algo que faz parte da minha natureza. Me sinto grata por levar assistência técnica e políticas públicas aos agricultores familiares e ver suas vidas melhorarem no campo", afirma.


 Com uma longa história de contato com a agricultura familiar, Francielle se inspirou em suas raízes para escolher a agronomia. "Sou neta de agricultores e filha de extensionista. Cresci no campo e sempre me senti conectada à natureza", lembra.



Atualmente, Francielle coordena o escritório local da Agraer e realiza um trabalho abrangente, que vai além do campo técnico, abrangendo a orientação social e documental, a elaboração de projetos de crédito rural e a inserção dos agricultores em programas como o PNAE e o PAA, que facilitam a comercialização de seus produtos. “A Agraer não se limita à assistência técnica; ajudamos os produtores a acessar crédito, moradia rural e projetos de venda. Todo esse aparato faz com que os agricultores familiares possam desenvolver melhor seu trabalho e ter dignidade no campo. Ver o impacto positivo no campo é gratificante”, destaca.

Já Oscar Serrou Camy Junior tem uma vasta trajetória no campo da extensão rural e na preservação ambiental. Formado pela UFMT em 1992 e especialista em Manejo de Solos do Cerrado pela UEMS em 2015, começou sua carreira como extensionista rural em 1998, na antiga EMPAER, onde atuou como coordenador local e regional por nove anos.


Oscar é um exemplo de como o trabalho de um engenheiro agrônomo pode ser essencial para a recuperação e sustentabilidade dos recursos naturais. Ele coordenou as ações do Projeto Taquari, com ações em sete microbacias da Bacia do Alto Taquari (BAT), promovendo a gestão e a recuperação dessas áreas. Sua expertise em licenciamento ambiental e manejo de bacias hidrográficas mostra a importância do agrônomo na criação de estratégias que conciliem produção agrícola com a preservação do meio ambiente.


Para Oscar, ser engenheiro agrônomo é estar capacitado para encontrar soluções e respostas para os desafios cotidianos da agricultura, seja em uma propriedade familiar ou em grandes áreas de produção. Ele destaca a responsabilidade que vem com a profissão, especialmente no que diz respeito à produção de alimentos. “Uma decisão mal tomada por um agrônomo pode causar sérios problemas na produção de alimentos. É uma profissão de extrema importância e responsabilidade”, afirma.




Oscar também ressalta a importância da extensão rural na promoção do desenvolvimento sustentável das comunidades agrícolas. Ele e seus colegas da Agraer têm como missão oferecer ferramentas e soluções para melhorar a sustentabilidade econômica e social das pequenas propriedades rurais, sempre com um olhar voltado à realidade local e às transformações sociais que ocorrem no meio rural. 


“Nossa atuação hoje é fundamental no sentido de oferecer ferramentas e soluções para que aquela comunidade rural cresça, se desenvolva, tenha mais sustentabilidade econômica. Um dos grandes desafios do engenheiro agrônomo da extensão rural nas comunidades rurais é justamente viabilizar a pequena propriedade, aquela unidade familiar, viabilizar financeiramente, economicamente”, completa.


“Precisamos ter um meio ambiente recuperado e equilibrado para que os efeitos danosos desses eventos climáticos extremos, nos afetem da menor forma possível. Uma bacia hidrográfica equilibrada ambientalmente, em todos os seus componentes, oferece os meios e as condições para que as atividades produtivas se viabilizem também”, destaca.


Paixão


Ambos os profissionais compartilham um ponto em comum: a paixão pela agricultura familiar e o desejo de ver o setor rural crescer de maneira sustentável. Para Francielle, os quase 16 anos de trabalho na Agraer trouxeram muito aprendizado e crescimento pessoal. "Conheci a realidade do campo e as dificuldades dos agricultores, o que me motiva a buscar sempre as melhores formas de ajudá-los. Com certeza meu olhar é diferente de quando saí da faculdade, ao agricultor familiar toda minha admiração e respeito”, destaca.


Oscar, por sua vez, acredita que o futuro da agricultura passa pela união de esforços entre instituições e pela valorização dos profissionais que atuam no setor. "Precisamos de uma união maior de forças para alcançar um bem comum: um meio ambiente equilibrado e o fortalecimento da agricultura familiar", conclui.


Neste Dia do Engenheiro Agrônomo, o Sinterpa celebra a importância desses profissionais que, como Francielle e Oscar, dedicam suas vidas ao desenvolvimento sustentável do campo, garantindo não só a produção de alimentos, mas também a preservação dos recursos naturais e a melhoria das condições de vida das famílias agricultoras.


Por: Comunicação do Sinterpa

 
 
 

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