Equipe da Agraer visita agroindústria e propriedade em Furnas do Dionísio

A equipe da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), composta por membros da diretoria e os coordenadores dos escritórios da regional de Campo Grande, visitou a Comunidade Quilombola e Associação Furnas Dionísio, localizada em Jaraguari.
A visita ocorreu no final de maio e foi iniciada na agroindústria de rapadura existente na comunidade. Nilson Abadio Martins, atual tesoureiro da associação, descreveu todo o processo de feitura do doce, desde a moagem da cana-de-açúcar, a extração do caldo, a decantação de impurezas, o aquecimento realizado nos tachos, o cozimento, o resfriamento e até a modelagem do produto.
Na ocasião, o diretor-presidente André Nogueira Borges, o diretor-executivo Fernando Nascimento, a gerente de desenvolvimento agrário e abastecimento Izabel Cristina Pereira, a gerente de administração e finanças, Leonir Maria Souza, e o responsável pelo setor de recursos humanos, William Martos, foram recebidos por Leandra Martins, vice-presidente e Vera Lúcia, presidente da associação.
“A Agraer é nosso braço direito na produção, recebemos o apoio dos técnicos desde a fabricação dos produtos até a comercialização”, relatou Leandra.
Em novembro de 2016, a rapadura artesanal fabricada pelos produtores rurais da comunidade foi reconhecida como patrimônio histórico e cultural pelo Governo de Mato Grosso do Sul. Na associação também são comercializadas comidas típicas como açúcar mascavo, melado, farinha de mandioca, polvilho e doces.
Durante a visitação, a equipe da Agraer também esteve na Chácara Nossa Senhora Aparecida III, em Furnas do Dionísio, dos produtores rurais Ivone Santana da Silva e Sinval Martins dos Santos. Na propriedade foi instalada uma estufa, com o apoio da Agraer, que ajudou a alavancar a produção de hortaliças folhosas como couve, alface e cebolinha.
“Nossa produção é comercializada aqui dentro da comunidade e para nosso consumo familiar”, destacou Ivone.
Furnas do Dionísio
A comunidade Furnas do Dionísio foi fundada em 1890 pelo mineiro Dionísio Antônio Vieira, após a abolição da escravatura. É uma das mais antigas comunidades remanescentes de quilombo no Estado.
Atualmente, são 92 famílias vivendo no local, que se sustentam com a produção tradicional de derivados de cana-de-açúcar e da mandioca, além das plantações de hortaliças, milho, tomate e banana.
Texto e fotos: Igor Moura/Assessoria de Comunicação Agraer
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