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Estudante e professor desenvolvem ferramenta que pode ajudar agricultura familiar


Uma ferramenta de baixo custo que permite a produtores rurais monitorar fatores climáticos importantes para o cultivo. Essa é proposta do projeto de pesquisa Agroduíno: sensoriamento agrícola, desenvolvido no Campus Ponta Porã do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS). O projeto é desenvolvido professor Eder Villalba e o estudante Vinícius Belló.


A plataforma desenvolvida é um minicomputador no qual são interligados diversos sensores indicadores do tempo, como temperatura, umidade e qualidade do ar e do solo. O programa já foi desenvolvido na versão para computador e também em aplicativo para Android.


“O monitoramento pode gerar uma otimização do uso na água na lavoura, já que os sensores indicam a quantidade que deve ser usada e também quando a terra deve ser irrigada” apontou o orientador do projeto, o professor Eder Villalba.


Além do uso na agricultura, a ferramenta também pode ser utilizada por pesquisadores da área, para que obtenham dados agrometeorológicos a respeito do seu tema de estudo, como um tipo específico de planta ou de fruto.


Segundo o professor, o próximo passo é iniciar o processo de depósito de patente. Futuramente, a intenção é disponibilizar todo o processo em um website, com a lista de peças necessárias, o passo a passo da montagem e o programa que interpreta os dados colhidos.


“A pessoa interessada poderá comprar as peças e aprender a montar sozinha a plataforma. Um produtor rural de médio porte gastaria em torno de 7 a 8 mil reais para ter um equipamento como esse. Com o nosso produto, o custo é de 300 a 500 reais”, explicou Villalba. Por conta deste baixo custo, o professor ressalta que esta ferramenta pode beneficiar, principalmente, pequenos produtores e assentados e assim, vai ajudar a agricultura familiar.


Competição Internacional

O projeto foi apresentado no mês passado nos Estados Unidos. O estudante e o professor estiveram em Nova Iorque, para participarem da Genius Olympiad 2016, competição internacional organizada pela State University of New York.


O projeto de pesquisa, iniciado em 2013, concorreu com mais de 600 projetos de 85 países e ficou em 10º lugar.


“Foi uma oportunidade de trocar experiências e conhecer vários projetos interessantes e também pesquisadores, além de fazer um intercâmbio cultural. Nunca pensei que sairia de Ponta Porã e representaria o Brasil num evento internacional. Gostaria que mais pessoas também tivessem essa oportunidade. Espero que outros estudantes se animem a desenvolver pesquisas no campus”, comento o estudante Vinicius.


Por: Assessoria de Comunicação (Com informações do Instituto Federal de MS)




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