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Pesquisadora monitora plantação de pitaia em MS e ainda dá dicas para agricultores 



A engenheira agrônoma e doutora em Produção Vegetal Aline Mohamud, pesquisadora do Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer (Cepaer), está conduzindo um estudo abrangente para analisar o comportamento vegetativo, desenvolvimento, produção, produtividade e qualidade de cinco genótipos da pitaia.


A pitaia, também conhecida como fruta do dragão, é uma fruta exótica originária das regiões tropicais da América do Sul e Central. Devido ao curto período de comercialização no Brasil, ainda há pouca informação sobre o cultivo da pitaia em Mato Grosso do Sul. 


“Vou olhar como elas estão crescendo, como estão se desenvolvendo, quanto tempo demoram para atingir o poste, quanto tempo demoram para crescer, quanto tempo vão demorar para florescer e formar frutos, aspectos muito importantes para o produtor. Será possível comparar cinco genótipos e recomendar o melhor para cada necessidade específica”, disse a pesquisadora.


Plantio


Além da pesquisa, a engenheira agrônoma também dá dicas, através de vídeos no canal da Agraer, de como plantar, cuidar, desenvolver o pé e a colheita da pitaia. 


Segundo a pesquisadora, para a produção da muda da pitaia, é utilizada a técnica de estaquia, que consiste em enraizar uma parte da planta - que neste caso, são os cladódios.


“O cladódio para utilizar precisa ser retirado de uma planta madura e, para isso, é necessário usar luva e tesoura. A muda deve ser feita num saquinho plástico, de tamanho de 20 pó 15 cm e o substrato pode ser feito com que o agricultor encontra na sua propriedade”, comenta Aline. Veja o passo a passo no vídeo:





A pesquisadora também dá dicas para quem tem muito ataque de pássaros na planta ao da pitaia, utilizando TNT branco. “Quanto mais fino melhor, porque vai permitir a transpiração da planta e a passagem de raios solares. Assim, envolvemos  o fruto e amarramos com elástico, deixando sempre uma boa folga para que continue crescendo até atingir o ponto de colheita. Com isso, o fruto estará protegido do ataque de pássaros”, disse. Veja os vídeos: 




“O ideal é fazer a colheita de 30 a 32 dias após a fecundação. E a colheita não deve ser feita apenas com as mãos, torcendo ou puxando o fruto, porque isso pode danificar o fruto e ele perde seu valor comercial”, comenta a engenheira agrônoma. Assista ao vídeo sobre a colheita:



Com informações da Agraer

Foto: Reprodução Youtube/Agraer

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