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Publicação destaca qualidades e características de nova cultivar de batata-doce de polpa roxa


Uma nova cultivar de batata-doce de polpa roxa é o foco da publicação que apresenta um BRS Anembé, suas características e adequação para diversos usos, do campo à mesa. Produzido por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), o Comunicado Técnico (CT) destaca-se como características agronômicas da cultivar, assim como o seu desempenho observado nos experimentos em diversas regiões do Brasil.


O crescimento do mercado e de demandas da cadeia produtiva foram as molas propulsoras dos trabalhos de pesquisa voltados para o desenvolvimento de cultivares de polpa roxa.


A história da BRS Anembé começa a partir de 2013, quando foram iniciados os primeiros experimentos para seleção de genótipos de polpa roxa na Embrapa Hortaliças. Em 2017, seis genótipos mais produtivos foram selecionados e, depois, foram selecionados nos anos de trabalho de 2018 e 2019, ao plano de ensaios em Brasília (DF), Canoinhas (SC), Estiva (MG), Petrolina (PE) e Uruana ( VAI). Em Presidente Prudente (SP), um dos principais pólos de produção no País, ocorreu uma etapa de validação em área comercial.


Segundo a pesquisadora Larissa Vendrame, que coordena as pesquisas de melhoramento genético de batata-doce da Embrapa Hortaliças, e assina a publicação junto com os pesquisadores Raphael Melo, Giovani Olegário, Geovani Amaro, Lucimeire Pilon, Jorge Anderson, Jadir Pinheiro e Ricardo Borges, “Esses ensaios comprovaram o bom desempenho agronômico da cultivar, notadamente sob a forma de uma boa qualidade de raiz para o processamento industrial, em função de matéria seca acima de 30%, e ainda o alto potencial para uso culinário.”


Nos ensaios, que também incluíram uma avaliação de danos por pragas e doenças, uma cultivar BRS Anembé se destacou por demonstração ampla adaptabilidade, estabilidade de produção em diferentes ambientes e manutenção da qualidade de suas características.


As diversas aptidões e formas de processamento são outros atrativos da nova cultivar: no mercado nacional, há pelo menos cinco indústrias de médio e grande porte processando batata-doce de polpa arroxeada na forma de chips. O Comunicado Técnico contempla essa questão, registrando que mesmo com esse potencial, uma média de produtividade nacional ainda é baixa - 14 toneladas por hectare (IBGE-2020). Nesse contexto, de acordo com a publicação, a BRS Anembé mostra-se uma boa alternativa para uma cadeia produtiva.


O processamento de raízes voltado à produção de doce, batata-palha, corantes, pó para shakes, fécula, entre outros, dadas às características de qualidade da cultivar, permite ao produtor e à agroindústria a agregação de valor aos produtos, propiciando que seus derivados podem ser utilizados em maior gama de preparos / receitas, entre as diversas possibilidades de uso.


Fonte: Anelise Macedo/Embrapa Hortaliças

Foto: IvaBalt/Pixabay

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