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Seminário tem a missão de incentivar pesquisa, cultivo, proteção genética e comercialização da guavi


Nessa quinta-feira (12), foi feita a abertura do primeiro Seminário Estadual da Guavira, fruto símbolo de Mato Grosso do Sul, em virtude da Lei Estadual nº 5.082, de 07 de novembro de 2017. O evento está sendo realizado no anfiteatro do Complexo Multiuso Dercir Ribeiro da UFMS, próximo ao teatro Glauce Rocha, na Capital.


O governo do Estado, por meio da Agraer, instituição vinculada à Semagro, está envolvido nas pesquisas em torno desse fruto que representa parte da identidade e cultura sul-mato-grossense.


Principal foco do seminário é contribuir com o incremento nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo para o Estado, estimulando estudos técnico-científicos de produção e preservação genética da guavira, o cultivo sustentável e a geração de novos produtos a partir deste fruto que é típico do cerrado. “A guavira é o cacau do Centro-Oeste brasileiro. Em nome da maior casa de educação de Mato Grosso do Sul é que acolhemos vocês. E do que precisar de pesquisa conte conosco”, disse o reitor da UFMS, Marcelo Turini.


Para a pesquisadora do Cepaer (Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer), Ana Cristina Ajalla, o seminário é um marco dentro dos estudos da guavira por reunir em um mesmo local, pesquisadores e profissionais que comercializam de alguma forma o fruto. “No Cepaer (Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer), há dez anos conduzimos uma pesquisa sobre a guavira e ter esse espaço com outros pesquisadores e, também, com os estudantes é imprescindível para o andamento do meu trabalho como de outros profissionais envolvidos com a guavira”, afirmou.


“Estamos nesse seminário unindo esforços para fortalecer as pesquisas e os trabalhos de comercialização da guavira. A Lei Estadual nº 5.082 é um marco porque através dela nos apropriamos oficialmente desse fruto que tão bem representa o nosso Estado. Em Campo Grande, é comum encontrarmos a pitaya, originária da América Central, o morango que tem sua origem na Europa ou o mirtillo que é dos Estados Unidos, contudo, dificilmente vamos encontrar uma bandejinha de guavira nas gôndolas dos mercados”, observou o deputado estadual Renato Câmara, que é propositor da lei aprovada.


“Que os trabalhos, aqui, sirvam para preservar a cultura e a história de nosso Estado, mas, também, para que nossos agricultores familiares possam ganhar dinheiro através do cultivo da guavira”, disse o diretor-presidente da Agraer, André Nogueira.


Além das mesas redondas e palestras, o evento que segue durante todo o dia desta sexta-feira, dia 13, tem também uma exposição de fotos e uma feirinha para divulgação de produtos à base da guavira, tais como: picolé, cerveja, suco, polpa, um tipo de tempero feito à base da casca e da semente da fruta.


Com informações da Agraer

Fotos: Néia Maceno/Assessoria de Comunicação da Agraer


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