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AterCast discute o papel vital do crédito rural e a evolução do Pronaf

  • tatianamartins3
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

O papel vital do crédito rural para o desenvolvimento do campo, com foco na agricultura familiar, foi o tema central do 11º episódio do AterCast, uma realização do Sinterpa. O programa, conduzido por Vitor de Oliveira e César Martins, contou com a participação de especialistas de duas instituições cruciais: Haroldo Cortez, do Banco do Brasil (BB), e Aldione Soares, Agraer.


O debate destacou como o crédito se estabelece como um pilar fundamental do desenvolvimento, capaz de gerar renda, girar o comércio local e possibilitar o acesso a novas tecnologias e melhores condições de produção nas propriedades rurais.


Um dos principais focos da discussão foi o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), que teve seus movimentos iniciais em 1995 e publicação em 1996. O PRONAF surgiu para facilitar o acesso ao crédito para os pequenos produtores que, historicamente, não tinham essa oportunidade.


Ao longo de 30 anos, o programa evoluiu significativamente, expandindo suas linhas de crédito para investimento e incluindo grupos específicos como mulheres, jovens, quilombolas e indígenas. Nacionalmente, mais de R$ 78 bilhões foram aplicados via PRONAF, em mais de 42 milhões de propostas.


Para acessar as linhas de crédito, o agricultor familiar precisa do CAF (Cadastro Nacional da Agricultura Familiar), que substituiu a antiga DAP e é o documento que abre portas para diversas políticas públicas. O CAF é realizado na Agraer (ou órgãos de assistência técnica) e exige que a renda familiar bruta não ultrapasse R$ 500 mil, sendo que no mínimo 50% deve ser originário da atividade rural.


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Contudo, os especialistas alertam que o acesso ao crédito deve ser planejado. 


"O crédito vem para auxiliar, apoiar e não trazer uma complicação", destacou Aldione Soares, gestora de Desenvolvimento Rural da Agraer.


"As instituições financeiras se valem muito da extensão rural porque ela é o elo entre o crédito e a atividade que o pessoal faz lá no campo", ressaltou Haroldo Cortez, assessor de Agro no Banco do Brasil em MS.


Por: Comunicação do Sinterpa

 
 
 

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